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Tipos de radiações: quantos existem e quais são?

Quando as pessoas pensam em radiação, automaticamente associam-na ao perigo. Mas isso nem sempre é verdade, uma vez que nem todas as radiações são prejudiciais à saúde. Neste artigo, explicaremos quais tipos de radiações existem e quais são realmente prejudiciais à saúde. Primeiro, vamos definir o que é radiação:

A radiação é o fenómeno da propagação de energia na forma de ondas eletromagnéticas (radiação eletromagnética) ou partículas (radiação corpuscular) através do vácuo ou de um meio material.

Distinguimos entre radiação ionizante e radiação não ionizante:

A radiação não ionizante é aquela onda ou partícula que não consegue retirar elétrons da matéria em que incide. Por outro lado, a radiação ionizante é a que consegue e, portanto, causará efeitos prejudiciais à saúde. Exemplos de radiação não ionizante são a luz visível, ondas de rádio/TV ou ondas de telemóvel. Exemplos de radiação ionizante são os raios X, raios gamma, partículas alfa ou radiação ultravioleta.

Mas, como sabemos quando uma radiação é ionizante ou não?

Para a radiação em forma de ondas, podemos olhar para o espectro eletromagnético:
Onde λ é o comprimento de onda, que é a distância percorrida por uma perturbação periódica que se propaga num ciclo, e é medida em metros. Quanto menor for, mais perigosa será a radiação. No espectro, pode-se observar que a radiação ultravioleta é onde começa a ser ionizante.

Tipos e características das radiações ionizantes:

Como já mencionamos que as radiações ionizantes são as que têm efeitos nocivos para a saúde, vamos focar-nos nestas. A seguir, falaremos sobre os tipos que existem e as suas características:

A radiação ionizante pode estar presente naturalmente (radiação cósmica ou radiação ultravioleta) ou de forma artificial, como em imagens médicas ou tratamentos contra o câncer, sendo esta última a maior contribuição nos países desenvolvidos.

  • Radiação alfa: Partículas alfa consistem em núcleos de Hélio com 2 protões e 2 neutrões 42He.

( ) emitidos em algumas desintegrações nucleares. São pouco penetrantes, sendo que uma simples folha de papel ou a nossa pele pode nos proteger delas.

  • Radiação beta: São electrões ou positrões (electrão com carga positiva) emitidos em algumas desintegrações nucleares. São mais penetrantes que as partículas alfa, podendo penetrar numa folha de papel e entre 1 a 2 cm de tecido, mas não penetram numa lâmina de alumínio.
  • Raios X e raios gamma: São radiações eletromagnéticas, ou seja, fotões, que não têm carga nem massa. Os raios gamma surgem da desintegração de alguns núcleos instáveis e os raios X das camadas externas do átomo. Estas radiações são mais penetrantes, podendo atravessar desde uma folha de papel até uma lâmina de alumínio. Podem ser blindadas com uma lâmina de chumbo.
  • Neutrões livres: Surgem de algumas reações nucleares. Como não têm carga elétrica, podem penetrar átomos e causar a sua divisão. Podem ser absorvidos por elementos como o boro.

Nas Unidades de Proteção Radiológica, encarregamo-nos da prevenção dos efeitos negativos da radiação nas pessoas o máximo possível, otimizando as doses recebidas por aqueles que trabalham em condições onde a radiação está presente, bem como do público. Estabelecemos protocolos de trabalho em instalações radioativas, controles de equipamentos e pessoal, sinalização de áreas de risco e elaboramos planos de emergência para casos hipotéticos, entre muitas outras coisas.

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